terça-feira, 19 de junho de 2007

Entre amores e desamores, o amor nos tempos de cólera.

Hoje é o dia dos namorados. Aquela música do Jota Quest diz muito: o amor é o calor que aquece a alma. Amar, verbo intransitivo. Boa parte da vida passamos a pensar sobre o amor, a procurar um amor, a viver um amor, mas nem sempre somos vitoriosos nessa tão delicada questão. Quantas horas perdemos por amores brutos, amores insanos. O homem está tão brutalizado que esquece pequenos gestos. É o homem cavalo, não o homem cavalheiro. Pequenos gestos valem milhões. Um pequeno papel, mesmo amassado, escrito eu te amo, eu gosto de você, você é importante, vale muito mais que presentes caros. São lembranças que carregamos para a eternidade. Lembro de vários amores. Lembro da obra prima sobre o amor de Gabriel Garcia Márquez: “O amor nos tempos de cólera”. Li esse livro há muitos anos emprestado. Um amor que espera dezenas de anos para se concretizar. Tantos amores que os homens não deixaram concretizar como Abelardo e Heloísa. Tantos amores santificados como Clara e Francisco de Assis. O amor não morre. A eternidade taí para eternizá-los. Lamento as horas e lágrimas perdidas por amores que passaram como a poeira do tempo. Poucos amores para a eternidade. Lembro de filmes, muitos, que chorei. Lembro de uma frase de um deles: você pode amar uma pessoa a vida toda mesmo não estando com ela. O grande desafio da vida é aprender viver sozinho. O maior prêmio da vida é viver amando e sendo amado. Quem nunca amou não viveu, perdeu-se em si. Por pior que seja, certas vezes, amar ainda é a melhor coisa da vida. Feliz quem ama, quem é amado. Infeliz quem não amou. Entre amores e desamores vamos vivendo. (Ricardo AndréS Bessa)

Nenhum comentário: