segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Amor e restos humanos em SP.

Nos últimos dias, ou melhor, poucos dias, desde que cheguei em Sampa, tenho visto muitos restos humanos. Sábado, vi os restos de Livia Linda Benita Guerra. Depois, cantina e tudo acaba em pizza. Antes, como bendito fruto, estava rodeado de mulheres inteligentes a discutir a vida e mais restos humanos. Ontem fui aos sets com a Renata. Cinema é a arte da espera. E da paciência. Almocei com a equipe e depois fomos a Cotia. Uma chuva. Rio alagando. Esperamos a tormenta passar e voltamos. Paramos numa padaria e jantamos. Não existem padarias melhores. Hoje, caminhei muito. Fui ao cartório e correios. Caminhei e observei muitas coisas. Como a bonequinha de luxo, fiquei olhando a vitrine da Tifanny's. Sem as rosquinhas. A vida começa a caminhar.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

INÍCIO DO FIM

Faltam poucos dias para a mudança. Comecei a viver o início do fim e começo a enxergar muitas coisas com cores diferentes. Tenho tentado fazer coisas que não poderei fazer mais na selva de pedra: caminhar na beira-mar, admirar certos lugares até então inexpressivos, deliciar-me com coisas que só existem aqui. Ontem fui comer caranguejo e não fazia isso há muitos anos, às quintas-feiras. Mas meu objetivo era juntar um casal. Eita povo difícil. Depois fui dançar e dancei muito. E outras coisitas mais. Hoje, muito cedo, se é que dormi, lá estava eu madrugando na receita federal para resolver uma pendência. Pendências resolvidas, fui ao centro. Foi onde mais vi o cotidiano diferente. Entrei numa padaria e pedi cuscuz, tapioca, suco de laranja, café e água. Breakfast at Tifanny’s. A moça que me atendeu sempre sorrindo e toda solícita. Achei que estava me paquerando. Andando nas ruas, observando os passantes, parando para dar esmola a uma mulher com o filho tetraplégico, Fortaleza estava diferente. Ou seria eu que estava mudando? Faltam 8 dias.