quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O REVEILLON DE ROUPA NOVA

Eu nunca gostei de reveillons. São tantas promessas que não vão ser cumpridas e uma fraternidade universal que as vezes soa falsa. Mas esse ano eu fui parar o Náutico Atlético Cearense graças a uma amiga que resolveu me tirar da depressão de fim de ano. Eu não tinha um tostão mas aceitei o convite de ir a um dos clubes mais elegantes da cidade. Era o reveillon com Roupa Nova, aquela banda que canta tanto o amor. Logo eu, que sofro de amor compulsivo, iria sofrer mais ainda. Mas lá fui eu pegar minha amiga e uns amigos e fomos a festa. Ate de roupa nova eu estava. Minha amiga me recriminou pois tinha jantado com minha mãe e que não deveria ter feito isso pois na festa teria buffet livre. Bem, o trânsito foi tranqüilo e chegamos cedo. Mudaram nossa mesa quase para trás do palco. Minha amiga, revoltada, foi brigar e arranjar outra mesa. A organização não estava nem aí. Mas que organização?Findamos por ocupar uma mesa ótima e vi o show bem pertinho. Pulei, dancei, ri muito. E o buffet? Bem, a comida logo acabou e gerou revolta para quem não tinha jantado. Venderam 2 mil ingressos e contrataram um buffet pra 100 pessoas. Eita pobreza. Todo mundo bebendo e com fome. Que festa chic essa do Náutico.Minha amiga ficou chateada. Só sobrou farofa e umas poucas frutas. Revolta total. Alguém chamou a polícia. E soube que a banda ameaçou não cantar pois achou o palco muito pequeno. Bem, eu me diverti. Ri. Ate chorei mas ninguém viu. Ri demais das peruas. Tinha ate gente usando vestido feito com tecido de toalha. Bem criativo. E não choveu. Sobrevivi a mais um reveillon. Amem.

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