sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O AMOR NOS TEMPOS DE HOJE


“O amor é o calor que aquece a alma” já cantava o Jquest. Esses dias assistindo “O amor nos tempos de cólera” refleti muito sobe o amor. Os homens estão perdendo a magia dessa palavra pois estamos vivendo num mundo onde as emoções passageiras estão sendo prioridade. Eu não sou assim. Não sei o que se passa comigo. Não sou nenhum santo, mas cada dia que passa, até nos lugares mais esdrúxulos onde a emoção-tesão é maior que a razão, me sinto perdido. Pessoas tão vazias. Sou do tipo que manda flores, escreve poemas, mas as vezes me sinto tão frágil, tão suscetível a quebrar a cara com as carências que nos fazem cometer loucuras. E quando olho ao meu redor vejo que não é só eu. Mas ainda acredito no amor. Acredito demais. Por que não? Isso me acalma quando chego em casa e me deito abraçado com meu travesseiro solitário. A vida também é feita de escolhas. Já fiz péssimas escolhas. Mas também tive o privilégio de ser amado e amar pessoas fantásticas que me dão a certeza que vale a pena continuar nessa busca. Cada dia mais me preparo para o grande desafio da vida: envelhecer sozinho. Nem todos vamos casar e ter filhos. É a vida. Tem gente que se ilude com isso. Pior é ver tantos jovens, sofrendo tão cedo e nem viveram ainda o bastante. Não sabem como realmente a vida funciona. Só aprende-se a viver, vivendo.

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