segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Viver e morrer em SP.

Sampa traz boas reflexões sobre o cotidiano. Passei o fim de semana lendo os livros para a prova do mestrado. Nada de baladas. Quase pirei e minha vista ficou muito cansada. Moda, cultura e arte. Mas é muito melhor que ler sobre teatro. E aí vai uma crítica aos pensadores de teatro: cultura não é um reino de citações e parágrafos inelegíveis. Mas voltando a viver e morrer em SP, hoje, caminhando pela Paulista, fiquei observando os passantes. Homens bonitos e engravatados em passo rápido. Bons ternos. Uma mulher a esmolar, sentada num banquinho, fazendo crochet. E uma louca, bem, normal não poderia ser, na porta de um fliperama na Augusta, mistura de paquita atômica e chacrete, bota, sainha curta mostrando a polpa da bunda, meias arrastão. Mas o melhor de tudo foi ficar estudando dentro da Livraria Cultura. Queria morar lá dentro. Um dos melhores lugares do mundo. Quarta volto la. Viver e morrer em Sampa. Mas não para sempre.

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