domingo, 21 de março de 2010

A single man


O limite de nossa capacidade de viver é testado muitas vezes. A solidão que nos abate em vista de perdas afetivas nos fazem querer a morte. Morremos tantas vezes. Matamos também para não morrer. A felicidade alheia pode ser incômoda quando somos invejosos e egoístas. Há muitos diuas a solidão está incomodando. Hoje, no cinema, assistindo "A single man", identifiquei-me demais com a história. Até que ponto somos fortes. Até que ponto somos capazes de nos reconstruir, dar a volta por cima e erguermos novos castelos. Hoje, voltando das baladas, deparei-me com Celina, uma senhora que dorme na esquina do meu qurteirão. Sempre me perguntava qual seria a história daquela mulher. Hoje conheci toda. Sozinha no mundo, mas digna. Sobrevive com 147 reais. Emocionei-me demais ao tomar liçoes de vida no dia que surgia. O que somos? O que sou? Apenas um rapaz solteiro.

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