segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Dias felizes no sertão de Cambury


Tem convites inusitados e que são como bênçãos. Esse fim de semana fui convidado a ir à Cambury por um amigo. Ao sertão de Cambury. Descemos ao litoral na quinta à noite. Fomos conversando sobre histórias de vida e morte. Foi até animado o papo. Chegamos já no início da madrugada. Uma casa especial. Uma energia maravilhosa. Na hora de deitarmos, a cama quebra. Virou cama japonesa. Ainda ouvi algum barulho na madrugada: eram as panteras chegando. Foram dias de puro deleite. Acordar de manhã, café com todos na mesma mesa, praia e almoços que viraram jantares: tudo que sentia falta. Estar entre amigos, novos amigos, foi muito bom. Tudo era dividido por todos (Ah se tudo no Brasil fosse assim). Tomei muito banho de mar, tomei muita fanta uva,chupei picolé, fiz guacamole e cuscuz. Foram dias de deleite genuíno. Ficava deitado nas várias redes. Nordestino adora redes. Vi pirilampos e ouvi histórias de ectoplasmas. Fui a uma cachoeira fantástica.Só não escapei da sanha dos borrachudos. No primeiro dia, cantei glórias que eles não gostavam do meu sangue. Mas do segundo dia em diante, eles me atacaram. Jogando frescobol, meu nervo ciático deu sinal da sua presença. Mas nada modificou meu pensamento de dias felizes no sertão de Cambury.

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