terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os caminhos


Ninguém quer voltar sozinho para casa. O caminho é longo e muitas vezes, como cegos, somos conduzidos pelo caminho sem podermos enxergar as adversidades e pedras, passando barreiras, e até levados por estranhos e desejos estranhos. A solidão nos torna cegos. São tantos caminhos e muitas vezes dependemos da caridade de estranhos como dizia Blanche Dubois num bonde transbordante de de desejos que é a vida. Desejamos tantes vezes o impossível e de novo nao vemos o possível que nos levaria a felicidade. Entre sonhos e pesadelos contruimos o que chamamos de caminho, caminhos, vidas, existências, vidas sem rumos, tantas definições que são só uma e que são várias. Vida louca, vida breve. Cazuza tocando ao fundo. Os olhos fechando mas um pensamento, um só pensamento, de mudar o amanhã, o futuro, de transformar as coisas e também jogar tudo para o alto. Uma hora largarei. Na hora certa. Enquanto isso, vamos representando as incertezas. Vivendo a vida louca.