domingo, 21 de março de 2010

A single man


O limite de nossa capacidade de viver é testado muitas vezes. A solidão que nos abate em vista de perdas afetivas nos fazem querer a morte. Morremos tantas vezes. Matamos também para não morrer. A felicidade alheia pode ser incômoda quando somos invejosos e egoístas. Há muitos diuas a solidão está incomodando. Hoje, no cinema, assistindo "A single man", identifiquei-me demais com a história. Até que ponto somos fortes. Até que ponto somos capazes de nos reconstruir, dar a volta por cima e erguermos novos castelos. Hoje, voltando das baladas, deparei-me com Celina, uma senhora que dorme na esquina do meu qurteirão. Sempre me perguntava qual seria a história daquela mulher. Hoje conheci toda. Sozinha no mundo, mas digna. Sobrevive com 147 reais. Emocionei-me demais ao tomar liçoes de vida no dia que surgia. O que somos? O que sou? Apenas um rapaz solteiro.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Nem tudo são flores


Olhando as flores da minha janela, tão bem cuidadosas e cheias de amor, fico pensando que na vida nem tudo são flores. O dia está nublado, meu coração também. O verão está chegando ao fim. Apesar do inverno ser a estação que mais gosto, não sei se quero passar mais um em São Paulo. Há a alegria de muitos amigos que fiz e a tristeza de muitos insignificantes que conheci. Vim só, provavelmente partirei só. Alma errante. Tudo estava bem até alguém dar sinal de vida. Anos para esquecer alguém e segundos para todo um sofrimento voltar á tona. Me senti um náufrago, boiando no mar ártico sem fim. Realmente, hoje não seria um dia comum. Amanheci com extrema calma e procurei atender todos os alunos. Cheguei em casa e cozinhei muitos pratos: queria um almoço completo. Os dias correrão e esquecerei esse dia. Amanhã será outro dia. Graças a Deus.